Antes de utilizar as ferramentas certas, é necessário saber como usá-las. Por isso, neste post vamos te ensinar como criar um chatbot sem programação. Confira!

Não existem mais dúvidas que o consumidor quer interagir com as marcas. Melhor ainda se for em meios digitais; redes sociais, aplicativos de mensagens são os novos meios para se comunicar.

Entretanto, algumas dúvidas surgem: como implementar um atendimento ao cliente eficaz, sem gargalos e que possa ser de fato um diferencial de mercado?

Essa resposta você já sabe: com um chatbot! Mas como criar um?

Ao implementar o chatbot na empresa, você deve ter cuidado para não tentar simular a presença de um humano, pois seria uma tentativa de enganar o usuário. Ao mesmo tempo, não é legal criar um chatbot que vai ser visto como um mero robô, que foi programado para dar sempre as mesmas respostas.

Desenvolver, gerenciar e aprimorar um chatbot é um investimento extremamente recompensador. Mas, para atingir os resultados desejados, é necessário saber como entregar valor à experiência do cliente, no tempo certo. Para isso, seguir boas práticas para construção de chatbot é fundamental.

Então, como criar um chatbot que seja ideal?

Pensando nos desafios que envolvem as etapas de como criar um chatbot, desde sua construção, gestão até a evolução de um chatbot, elaboramos um artigo completo com dicas de como construir um chatbot em conjunto com uma série de comentários de Fábio Lacerda, COO da Blip.

Vamos nessa?

Como criar um chatbot de forma ágil: 6 etapas essenciais

1. Concebendo a ideia do chatbot

Um chatbot eficiente é aquele que nasce a partir de uma demanda de negócio verdadeira. E o ponto de partida para a concepção do software é justamente a identificação real de qual é essa necessidade.

Uma loja de instrumentos musicais, por exemplo, pode precisar explicar dúvidas sobre seus produtos aos clientes todos os dias. Assim, em vez de dedicar um especialista para passar as tardes respondendo e-mails, pode desenvolver um chatbot e deixar que esse profissional invista melhor o seu tempo na confecção e manutenção dos instrumentos.

Outro exemplo prático é o desafio de dimensionar uma central de atendimento em um setor com demandas extremamente flexíveis, como as concessionárias de energia elétrica, como o Fábio explica:

“Quando as pessoas ligam para elas? Quando ficaram sem energia devido a uma tempestade. E quando ocorre uma tempestade, todo mundo liga. Como gerenciar um call center com esse tipo de demanda?”

Essas demandas são a base da criação de um chatbot. Tudo que será construído em seguida estará relacionado com esse problema do usuário, e este é o norte que guiará toda a equipe de desenvolvimento.

2. A importância de um objetivo bem definido

Assim que a demanda é identificada, é hora de definir como o software vai executá-la, ou seja, qual será sua função principal.

A performance de um chatbot está diretamente relacionada ao contexto em que ele está inserido. Dessa forma, quanto mais fechado é seu escopo de atuação, maiores as chances de que ele atenda às expectativas dos seus criadores.

Só depois que essas premissas estão definidas é possível colocar a mão na massa e partir para o desenvolvimento.

3. Lançando o mais rápido possível

Para conseguir explorar uma oportunidade de negócio, um chatbot precisa ser lançado no tempo certo.

Uma etapa de desenvolvimento muito longa, além de custosa e desgastante, pode fazer com que, na época do lançamento, a oportunidade percebida no planejamento já tenha passado. E é por isso que é tão importante planejar bem a construção de chatbots:

“Tempo muitas vezes é o mais importante para competitividade. É importante experimentar rápido, validar rápido e então conseguir implementar com velocidade.”

Mas vale a pena ressaltar: desenvolvimento ágil não é o mesmo que ser apressado. Como criar um chatbot de forma ágil sem ser apressada? Um processo ágil de desenvolvimento contempla etapas curtas e iterativas de planejamento, criação e teste, seguindo protocolos formais que ajudam na geração de valor.

Além disso, é importante contar com ferramentas e frameworks que simplifiquem a parte técnica do trabalho. E a solução mais poderosa disponível no mercado é a plataforma Blip, utilizada pelas principais empresas brasileiras na construção de nossos chatbots.

4. Utilize as melhores ferramentas para desenvolver o chatbot

Um chatbot pode ter inúmeras aplicações, desde o papel centralizador de normas técnicas de processos na indústria até a venda automatizada de pizzas por mensagens de texto. Para todas essas possibilidades, é possível utilizar a Blip, uma plataforma de chatbot, para acelerar o desenvolvimento do software.

Com a Blip, é possível estruturar, testar e publicar um chatbot em poucas etapas e com quase nenhum código escrito. A plataforma conta com ferramentas intuitivas para que mesmo quem não conhece de programação seja capaz de elaborar um chatbot simples. Como o Fábio afirma, “a plataforma acelera descobrimentos e aprendizados.”

Como criar um chatbot
Interface do bot builder da Blip, que permite a construção de chatbots sem código

Caso seja necessário realizar customizações específicas, também é possível contar com conteúdos de suporte para adaptar a solução de acordo com cada demanda personalizada. Nos planos Business e Enterprise da plataforma, esse suporte também acontece diretamente com a nossa equipe.

Outra vantagem singular da Blip é a integração da plataforma com outras soluções cruciais para a implementação de um chatbot, como canais de publicação (Facebook MessengerWhatsApp, etc) e provedores de inteligência artificial (Watson e LUIS).

“Um dos desafios para desenvolver um chatbot é a integração com múltiplas plataformas. Cada nova integração é uma API e a responsabilidade de cuidar de todas elas consomem muito tempo dos desenvolvedores.”

A Blip assume a responsabilidade de todas essas integrações e as suas atualizações, aliviando significativamente o investimento em desenvolvimento. As principais APIs já estão na Blip, e são acrescentadas novas sempre que surge demanda do mercado.

Dessa forma, você precisa se preocupar apenas com a sua solução de comunicação e a aplicação prática do chatbot.

5. O momento certo de publicar o chatbot

Depois de entender os melhores processos de como criar um chatbot, saber o timing correto de publicá-lo também é crucial.

Existem dois erros relativamente comuns de quem está começando a trabalhar com chatbots:

  • o primeiro deles é lançar apenas quando o produto estiver “pronto”;
  • e o segundo é acreditar que, uma vez publicado, o trabalho com o chatbot chegou ao fim.

Investir muito tempo tentando lapidar antes de lançar a solução é um desperdício. Na prática, só o contato com o público pode revelar o que realmente precisa ser aprimorado e quais são os ajustes que vão gerar valor real no produto.

Portanto, é mais inteligente realizar pequenas entregas rápidas em ciclos de produção curtos do que tentar prever todo tipo de situação em que o bot pode se meter — afinal, se ele foi feito para interagir com o público, os insights para sua evolução só virão dessa interação.

6. O ciclo da construção, gestão e evolução

O processo de desenvolvimento de um chatbot é contínuo e iterativo. Ele não termina no lançamento e continua acontecendo ao longo da vida útil do software. Por essa razão, é impossível falar de construção ágil de chatbots sem mencionar também como gerir, evoluir e desenvolver.

Por isso, temos mais dois artigos imperdíveis que vão explicar melhor todo o processo.

Agora que você já sabe como criar um chatbot, confira os artigos de gestão e o de evolução de chatbots!

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