Registrar um momento, falar com alguém, procurar notícias… tudo mudou depois da chegada dos smartphones. Hoje, fazemos praticamente tudo na palma de nossas mãos! Isso inclui comprar e vender produtos e serviços – e é por isso que surgiu o conceito de m-commerce.

O mercado sofre constantes transformações e, consequentemente, o comportamento dos consumidores também. Para continuar crescendo dentro do comércio, as empresas devem se manter sempre antenadas e procurar adaptar-se às mudanças da melhor maneira possível.

E não pense que as mudanças são apenas na escolha de produto. É na forma de procurar um produto, de tomar a decisão e de finalizar o pedido. Ou seja: não é só uma mudança, mas um novo processo!

Para que você não fique perdido – e para que sua empresa esteja atualizada -, vamos te explicar tudo sobre o m-commerce, como utilizar o comércio mobile e meios de impactar o seu cliente. Vamos nessa? 😉 

Afinal, o que é m-commerce?

Diferente do e-commerce, o mobile commerce – ou m-commerce – é a modalidade de comércio na qual as transações são realizadas e/ou concluídas por meio de aparelhos eletrônicos (como smartphones ou tablets) com conexão à internet. 

Essas transações podem ser feitas por aplicativos próprios, sites adaptados aos celulares ou até mesmo nas lojas feitas nas páginas das empresas em redes sociais.

A nova tendência surge a partir dos novos hábitos de consumo dos clientes. Se antes precisávamos ir às lojas físicas, passamos a comprar online em nossos computadores pessoais. Se antes comprávamos nos computadores, agora usamos os celulares para efetuar as transações. Podemos dizer que o comércio mobile surgiu a partir de uma evolução do cliente.

Como funciona o comércio mobile

Há três formas possíveis de realizar uma compra por meio de um dispositivo móvel. Veja a seguir:

Pelo navegador

O uso mais “básico” do comércio mobile é ao acessar o site da loja pelo navegador.

Só que não basta incentivar o seu cliente a realizar o acesso ao site pelo celular. É preciso tornar sua plataforma interessante o bastante para que o cliente se sinta confortável ao realizar suas compras. De outro modo, de nada adiantaria tornar sua loja online responsiva ao mobile.

Por apps

A segunda é por meio de algum aplicativo desenvolvido pela empresa.

Os apps foram um sucesso no surgimento dos smartphones. Toda empresa queria ter um aplicativo próprio, mas, de acordo com a Time, 2/3 das pessoas não fazem download de apps

Além disso, gastamos em média 85% do nosso tempo com cerca de 27 aplicativos por mês. A maior parte do tempo gastamos em apenas cinco – provavelmente os de troca de mensagens, como WhatsApp, Facebook Messenger e tantos outros.

Por redes sociais

Por fim – e não menos importante – são as vendas feitas a partir de redes sociais.

Algumas redes, como o Facebook, já contam com lojas próprias. Há também a possibilidade de se negociar produtos a partir dos aplicativos de mensagem. Com um vendedor digital ou mesmo a automação de conversas com o auxílio de um chatbot, é possível enviar imagens e vídeos dos produtos, esclarecer dúvidas e até mesmo receber o pagamento. 

É a forma mais ágil e fluida e que exige menos esforço e atenção do cliente.

Por que usar o m-commerce no seu comércio?

1. Crescimento das vendas via mobile commerce

Em pesquisa da Mobile Time e Opinion Box de 2019, 85% dos brasileiros com smartphone compram online. Desde 2015, esse número praticamente dobrou!

Não precisamos nem falar da importância de se adaptar ao comércio mobile, não é? A demanda cresce cada vez mais – e você não pode mais ficar para trás.

2. Maior proximidade com o consumidor

Não é difícil de encontrar pessoas na rua, no trabalho ou no transporte público mexendo em seus celulares — isso sem contar o tempo e o foco que elas mantêm em casa. Os smartphones são quase como parte do corpo de muitos consumidores, que andam para diferentes lugares com seus aparelhos no bolso e rapidamente acessíveis.

Dessa maneira, o investimento em aplicações e sites mobile é importante não só pela proximidade, mas também pela facilidade e rapidez de chegar ao público.

3. Boa parte da população consome aplicativos de mensagem

O uso constante de smartphones reflete em outra tendência: a maior utilização dos aplicativos mobile, com destaque para os de mensagens. 

  • 99% dos smartphones tem o WhatsApp instalado;
  • 78% o Facebook Messenger;
  • 27% o Telegram.

Esses dados são de outra pesquisa da Mobile Time/Opinion Box e servem de alerta: é mais do que importante estar onde o seu cliente está. 

4. Aumento da demanda com as próximas gerações

Esse crescimento em relação ao consumo via dispositivos móveis se deve, em grande parte, a entrada de consumidores jovens no mercado. É inegável que as crianças e adolescentes já crescem mergulhados nesses dispositivos. Obviamente, isso tornará o m-commerce mais forte a cada ano.

Ao mesmo tempo que isso possa parecer animador, já que haverá mais demanda, também representa um grande desafio aos desenvolvedores e empresas que investem em mobile.

Esses mesmos jovens consumidores são mais exigentes quanto a experiência de usuário e de compra proporcionada por essas plataformas.

5. A maioria das buscas no Google é feita por dispositivos móveis

Sabemos que o Google, por ser o maior motor de buscas na internet mundial, é um bom identificador de tendências de consumo. Em 2015, um dado chamou a atenção, mas não referente a algum termo de pesquisa, mas sim ao dispositivo em que as procuras estavam sendo realizadas.

Segundo o Google, mais de 50% das pesquisas globais feitas no Google eram originadas em dispositivos móveis em 2015. No Brasil, 57% das pesquisas do Google foram feitas em mobile – isso em 2017.

Isso significa que estar fora do alcance dos usuários mobile é ignorar mais da metade do alcance do Google — já que o buscador privilegia os sites responsivos (ou amigáveis) aos smartphones e tablets.

Dicas de como adaptar seu loja para dispositivos móveis

1. Crie um fluxo de vendas simples

Do ponto de vista do cliente, comprar por meio de seu smartphone significa mobilidade. Ele pode comprar um produto a caminho do seu trabalho, na fila de espera do consultório, na sala de embarque do aeroporto e em tantas outras ocasiões.

Por isso, para que essa experiência seja funcional, criar um fluxo de vendas simples e rápido com mensagens curtas, objetivas, botões de comando grandes e linguagem simples permite que ele consiga fechar a compra sem dificuldades.

2. Personalize o conteúdo do mobile commerce

Use todas as informações possíveis sobre o cliente. Seu histórico de pesquisa e compra no e-commerce ou loja física da empresa, nome, foto… tudo vale para personalizar a experiência!

Cruze esses dados com informações de outros clientes do mesmo perfil e envie ofertas que realmente serão interessantes para essa fatia do seu público.

Uma companhia aérea, por exemplo, pode enviar promoções de passagens para clientes regulares de um determinado trecho com tarifas mais baixas em um voo que esteja com baixa ocupação. Já uma rede de restaurantes pode enviar uma propaganda com fotos do prato mais comprado pelo cliente algumas horas antes do horário do almoço.

3. Alinhe estratégias do m-commerce com outros canais

O mobile commerce não substitui nenhum canal, seja de vendas ou relacionamento com o cliente. Ele deve ser usado para complementar a experiência em outros canais e atender um público que utiliza mais a internet e as redes sociais.

Por isso, as estratégias do m-commerce devem estar conectadas com os demais canais de interação.
Ele pode ser utilizado para divulgar uma nova loja da empresa e também para vender uma linha de produtos exclusiva do canal, mas todos os clientes devem ser informados e convidados a participar da mesma forma.

Em um call center da empresa, por exemplo, o atendimento automático realizado pela URA pode oferecer a opção de envio de mensagem com o direcionamento para a compra do produto ou serviço desejado.

Nesse caso, a experiência do cliente é potencializada porque ele deixa de esperar por um atendimento no call center e consegue gerenciar todo seu processo de compra ou atendimento – literalmente – na palma da mão.

4. Considere as limitações dos dispositivos móveis

Sim, eles estão evoluindo e, muitas vezes, substituindo computadores na vida dos clientes. Mas as telas dos dispositivos móveis costumam ser menores e os aparelhos nem sempre contam com um acesso ilimitado à internet.

Ainda é preciso considerar que cada cliente utiliza um tipo de aparelho e com sistemas operacionais diferentes — por isso, criar plataformas responsivas é indispensável.

Diante dessa realidade, é indicado evitar arquivos em flash, vídeos grandes e outros envios pesados. Isso pode até ser uma estratégia conservadora, mas é eficiente quando a prioridade é se comunicar com o cliente.

Já deu para entender o que é m-commerce e a importância de se adaptar a essa nova realidade. Agora é adaptar a sua loja quanto antes para atender os seus clientes em todos os dispositivos – principalmente naqueles que estão em franco crescimento!

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